Explosão atinge dois ministérios em Brasília

Esplanada dos Ministérios em Brasília
Funcionários do prédio onde funcionam os Ministérios das Comunicações e dos Transportes, a 500 metros do Congresso Nacional, tiveram de deixar o local às pressas após um princípio de incêndio, na tarde desta quinta-feira. Servidores relataram ter ouvido uma explosão antes do início do incêndio, que foi contido rapidamente.
O fogo teve início por volta das 17h, na pequena subestação mantida pela Companhia Energética de Brasília (CEB) no subsolo do prédio. Três funcionários que estavam no local escaparam ilesos, mas o sistema de alarme não funcionou. Por isso, os brigadistas tiveram de percorrer todos os andares do prédio para pedir que os servidores saíssem.
Enquanto as pessoas desciam as escadas, a fumaça começou a se espalhar. Alguns servidores passaram mal, com náuseas e tontura.

O tenente-coronel Mário Sérgio Oliveira, chefe da Comunicação Social do Corpo de Bombeiros de Brasília, afirmou que trinta pessoas foram atendidas. Dessas, dezesseis foram transferidas para o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Os mais prejudicados foram os funcionários dos andares mais baixos, já que a fumaça se espalhou pelos dutos de ar. Duas vítimas inspiraram cuidados maior: uma gestante e um homem com hipertensão. 
No momento em que o prédio foi evacuado, o ministro dos Transportes, César Borges, estava em reunião com o secretário-executivo da pasta, Miguel Mário Mazella e o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Raymundo Damasceno. Eles desceram os nove andares por uma escada lateral, separada do local onde havia maior movimentação de funcionários. 
O subsolo do prédio deve permanecer interditado. Uma audiência pública sobre inclusão digital que aconteceria amanhã no auditório do ministério foi removida para o prédio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). 
Em fevereiro, um incidente semelhante havia ocorrido na mesma subestação.
O Corpo de Bombeiros ainda vai verificar se o prédio está em situação irregular. O tenente-coronel afirmou que o edifício passou por uma vistoria neste ano, e que ainda não foi concluído o prazo para a correção das irregularides constatadas na ocasião.
Veja/Blog a Tromba

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