Rose de Freitas anuncia candidatura à presidência da Câmara

  A vice-presidente da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES), no comando de sessão nesta quinta (29) (Foto: Luis Macedo/Agência Câmara) 

 
A atual vice da Câmara, Rose de Freitas (PMDB-ES),
no comando de sessão nesta quinta-feira (29)
(Foto: Luis Macedo/Agência Câmara)
 
A atual vice-presidente da Câmara dos Deputados, Rose de Freitas (PMDB-ES), anunciou nesta quinta-feira (29) que pretende disputar a presidência da Casa em 2013. A troca de comando deve ocorrer em fevereiro, com a saída de Marco Maia (PT-RS) da presidência da Câmara e José Sarney (PMDB-AP) na do Senado.
O lançamento do nome, inesperado, ocorre apesar do PMDB já ter indicado o líder Henrique Eduardo Alves (RN) para o cargo. Segundo Rose, a candidatura ainda não é oficial e ainda deve ser conversada com o vice-presidente da República e atual presidente licenciado do partido, Michel Temer.

A deputada atribuiu o lançamento de seu nome para a Presidência à pressão de colegas e ao alto número de votos em branco em pesquisas de intenção de voto entre deputados para a liderança da Casa. Além de Alves, também pretende se lançar candidato o deputado Júlio Delgado (PSB-MG).

"Tomei essa decisão praticamente ontem. Vários companheiros de partido me perguntaram. Vai me sacrificar muito, mas quero que essa Casa mude. Não pode continuar como está" disse.
Rose afirma que a falta da priorização das bandeiras que interessam ao país atrapalha o partido. "Um partido com a musculatura do PMDB não pode ser omisso", disse. "Não tenho expectativa que o Michel vá dizer 'te apoio', até porque ele nem pode fazer isso".

Sobre o possível enfrentamento contra Henrique Alves, Rose pregou "democracia". "Democracia funciona assim. Não é democracia entubar as pessoas numa posição. Ele [Alves] tem onze mandatos. Ele tem sete anos na liderança com nosso apoio. E aí ? Por que é que tem que colher assinatura para ser candidata na Casa?", afirmou.

As Mesas Diretoras da Câmara e do Senado, com presidentes e secretários, é trocada a cada dois anos. No início do ano passado, ficou acertado entre PT e PMDB na Câmara que o primeiro biênio ficaria sob o comando de petistas e o segundo, com peemedebistas.

G1

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