Larry Hagman, que criou um dos maiores vilões da televisão
norte-americana, o empresário petrolífero J.R. Ewing, da série Dallas,
morreu na sexta-feira. Ele tinha 81 anos.
Hagman morreu em um
hospital de Dallas por complicações de sua batalha contra um câncer na
garganta, informou o jornal Dallas Morning News, citando um comunicado
de sua família. Ele já havia sofrido de câncer no fígado e cirrose nos
anos 1990, após décadas regadas a muito álcool.
Linda Gray, que
interpretou a mulher de J.R. Ewing, Sue Ellen, estava com Hagman em
Dallas quando ele morreu, afirmou o porta-voz da atriz, Jeffrey Lane,
por email.
"Larry Hagman foi meu melhor amigo por 35 anos", disse
Gray em comunicado. "Ele trouxe alegria a todos que conhecia. Era
criativo, engraçado, amável e talentoso, e eu sentirei grande saudade
dele."
A mãe de Hagman era a estrela do teatro e cinema Mary Martin, e ele se tornou um astro em 1965, com "Jeannie é um Gênio".
"Dallas",
que estreou na CBS em 1978, tornou Hagman uma estrela de primeira
grandeza. O programa rapidamente se transformou em um dos principais da
rede, atraiu atenção internacional e inspirou regravações.
"Dallas"
era a história de uma família do Texas, muito rica devido ao petróleo e
ao gado, e sua trama era recheada de punhaladas pelas costas, negócios
dúbios, brigas familiares, violência, adultério e outros maus
comportamentos.
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