Fim da greve dos policiais da PF


Na temporada anual de greves Dilma Rousseff ministrou uma lição aos servidores: quem acreditou piamente nas lideranças sindicais não pode piar. Após paralisação de 69 dias, os agentes da Polícia Federal estão prestes a retornar ao trabalho. Voltam de mãos vazias.
Dilma oferecera aos servidores reajuste salarial de 15,8%, em três parcelas anuais. A grossa maioria das corporações deu-se por vencida. A turma da PF optara por manter sua greve. Dá agora meia-volta. Por quê? “Na semana passada tivemos uma conversa muito boa com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que prometeu reabrir as negociações”, disse Marcos Wink, presidente da Fenapef, a federação que representa a categoria.
Nesse contexto, o fim da greve seria um “gesto de boa vontade.” E daí? Wink acha que, “com o encerramento da paralisação, o ambiente para conversar fica melhor.” O diabo é que, ao dividir o reajuste de 15,8% em três parcelas, a última prevista para 2015, Dilma deu a entender que não está para conversa. “Se percebermos que as negociações não estão avançando a tendência é que voltemos à greve”, disse o sindicalista Wink. Será? Blog do Josias

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