Pelos dados do IBGE, Rio Grande do Norte pode ter 9 deputados federais

A constatação de que a população do Rio Grande do Norte chegou aos 3,2 milhões de habitantes, ensejada pela divulgação, na última sexta-feira, de estimativa produzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), levou alguns conterrâneos a uma conclusão que alguns, entre os quais este colunista, chegaram há vários anos. Trata-se de advogar a conquista de uma nona cadeira na representação deste unidade federativa na câmara federal, elevando ao mesmo tempo o plenário da Assembleia Legislativa das 24 atuais para 27 cadeiras. Há algum tempo, um movimento local chegou a consultar a respeito, debalde, as cortes superiores, em Brasília, mas a motivação era outra. Tratava-se de tirar proveito de uma alteração na forma de cálculo para as representações proporcionais no Congresso Nacional.
Desde pelo menos meados dos anos noventa alguns potiguares, entre os quais se destacava o advogado e ex-deputado federal Ismael Wanderley, reivindicam esta ampliação, que poderia melhorar o cacife do Rio Grande do Norte no jogo político nacional. Já naquela época, o parâmetro usado para realçar a necessidade de reparação de injustiça era o mesmo esgrimido de sábado passado para cá: há muito tempo Alagoas e Piauí, com populações equivalentes e até menores, elegem um deputado federal a mais do que o Rio Grande do Norte.

Da coluna de Roberto Guedes 

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