Radialista Mução é preso em Fortaleza acusado de integrar rede que divulgava pornografia infantil na internet


O radialista Mução é um dos presos de uma operação contra a pedofilia e a pornografia deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Federal  (Glynner Brandão/DP/D.A Press)
O radialista Mução é um dos presos de uma operação contra
a pedofilia e a pornografia deflagrada nesta quinta-feira pela Polícia Federal
O humorista e radialista potiguar Rodrigo Vieira Emerenciano, o Mução, famoso por seu programa de humor veiculado em várias emissoras do Brasil, é um dos presos da operação DirtyNet, deflagrada pela Polícia Federal, contra pornografia infantil. O radialista foi preso no bairro de Meireles, em Fortaleza, no Ceará, onde mora atualmente. Ele é filho de Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal.A prisão temporária de Mução é de cinco dias e pode ser prorrogada. Segundo a PF, devido às provas já obtidas em e-mails durante as investigações, pode ser estendido para prisão preventiva.


PF APREENDEU COMPUTADORES DO HUMORISTA
As informações iniciais dão conta que policiais verificaram o conteúdo de computadores na casa do radialista.A operação apreendeu tablets, notebooks e HDs de computadores de Mução para investigações.O radialista permanecerá preso em Fortaleza caso o crime seja comprovado. Se não, ele será conduzido para Recife, onde foram iniciadas as investigações. O resultado deve ser divulgado ainda hoje.Enquanto isso, Rodrigo Vieira Emerenciano fica preso temporariamente por cinco dias, podendo haver a prorrogação do prazo. O mais provável, entretanto, é que a sua prisão seja alterada para preventiva, já que foram obtidas provas suficientes através do cruzamento de informações e emails.

 Segundo a PF, pelo menos quatro dos 15 mandados de prisão expedidos pela Justiça já foram cumpridos. A operação DirtyNet (internet suja), como foi batizada, pretende cumprir ainda 50 mandados de busca e apreensão. O objetivo é desarticular uma quadrilha que compartilhava material de pornografia infantil pela internet. Os suspeitos vinham sendo investigados há cerca de seis meses. Durante esse período os integrantes do grupo foram flagrados trocando arquivos com cenas de adolescentes, crianças e bebês em contexto de abuso sexual. Os suspeitos também relatavam crimes de estupro cometidos contra os próprios filhos, além de sequestros, assassinatos e atos de canibalismo. 
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