Se
o deputado Paulo Maluf (PP-SP) e o seu filho Flávio Maluf resolverem
deixar o Brasil, podem ser presos e extraditados para os Estados Unidos.
A Procuradoria-Geral de Nova York (NY) ganhou uma ação proposta por
ambos, que pediam a retirada dos seus nomes do alerta vermelho da
Interpol, a PolÃcia Internacional, Ãndex dos mais procurados em todo o
mundo. Em decisão assinada na última terça-feira (24), a juÃza Marcy
Friedman, da Suprema Corte de Justiça do Estado de NY, rechaçou a
argumentação dos advogados de Maluf e indeferiu o pedido do ex-prefeito
de São Paulo (1993-1996). A defesa queria, além do arquivamento do
processo por suposto envio de US$ 11,6 milhões para uma conta bancária
nos EUA, o afastamento do promotor americano que os incluiu na lista da
Interpol. A magistrada recusou o arquivamento sob argumento de que os
acusados não provaram suas alegações. A procuradoria novaiorquina
sustenta que recursos controlados pelos Maluf migraram para a Ilha de
Jersey. A investigação mostra que parcela do dinheiro foi usada com
despesas pessoais do parlamentar. A procuradoria o acusa por lavagem de
dinheiro. Se condenado, Maluf pode pegar 25 anos de prisão nos EUA. Por
meio de sua assessoria, o pepista declarou: "Não tenho e nunca tive
conta no exterior."
LSD NotÃcias
0 Comentários
Estamos aguardando seu comentário