Para
dar conta da maratona de votações que a Câmara e o Senado deflagraram
desde outubro, o governo acelerou nos dois últimos meses o empenho
(garantia de pagamento) das emendas parlamentares apresentadas ao
Orçamento de 2011. Os empenhos saltaram de modestos R$ 40,5 milhões em
setembro para R$ 653,4 milhões em novembro - uma quantia 16 vezes maior.
Os dados constam de levantamento feito no Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
O PMDB continua sendo o maior beneficiado. Em novembro, contabilizando só emendas individuais puras (nas quais o nome do parlamentar pode ser identificado), conseguiu o empenho de R$ 40,6 milhões, contra R$ 14,5 milhões do PT. Curiosamente, o PSDB surge em segundo lugar, com R$ 22,7 milhões de empenho em novembro, à frente de partidos governistas do mesmo porte (em número de deputados). Se forem considerados os valores pagos, o PMDB lidera com R$ 56,8 milhões e o PT tem R$ 29,2 milhões. O levantamento não inclui os primeiros dias de dezembro, quando foi grande a movimentação dos aliados em busca de liberação de suas emendas, às vésperas de votações importantes para o governo.
O PMDB continua sendo o maior beneficiado. Em novembro, contabilizando só emendas individuais puras (nas quais o nome do parlamentar pode ser identificado), conseguiu o empenho de R$ 40,6 milhões, contra R$ 14,5 milhões do PT. Curiosamente, o PSDB surge em segundo lugar, com R$ 22,7 milhões de empenho em novembro, à frente de partidos governistas do mesmo porte (em número de deputados). Se forem considerados os valores pagos, o PMDB lidera com R$ 56,8 milhões e o PT tem R$ 29,2 milhões. O levantamento não inclui os primeiros dias de dezembro, quando foi grande a movimentação dos aliados em busca de liberação de suas emendas, às vésperas de votações importantes para o governo.
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