A fúria dos Tucanos

A reação enfurecida dos tucanos ontem, diante da resistência do PMDB em instalar a CPI da Petrobras, tem como pano de fundo o descumprimento de um acordo selado pela manhã entre o comando do partido e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O pacto previa que o PSDB daria uma trégua na ofensiva contra Sarney -que, por seu turno, garantiria o funcionamento da CPI. Sarney foi poupado nos discursos da sessão dos 15 anos do Real, na qual ficou ao lado de FHC. Quando Renan Calheiros (PMDB-AL) e Aloizio Mercadante (PT-SP) não toparam levar a CPI adiante, os tucanos ameaçaram subir o tom. A permanência de Sarney à frente da Casa, entretanto, não foi mais questionada.

Postar um comentário

0 Comentários