Aos cuidados do Tribunal Superior Eleitoral

Governador Teotônio Vilela Filho, Collor e Lula (Foto: Agência Estado)
Transcrição literal de parte do discurso pronunciado, hoje, por Lula em Pameira dos Índios, interior de Alagoas, onde inaugurou uma barragem: - Há pouco tempo atrás um presidente que pertencesse a outro partido político... Na verdade ao invés de se governar se fazia a política do compadrio, a política dos amigos, quando na verdade cada um de nós que é eleito, a gente não tem a responsabilidade de colocar a nossa divergência com um prefeito, com um deputado, com um senador, com um governador acima da nossa obrigação de governar para o povo desse País. (aplausos) - Vocês viram o discurso do companheiro Teo [governador Teotônio Vilela Filho, do PSDB], e eu tenho informação que ele faz esse discurso na minha ausência também... Quem viu o discurso do Teo sabe perfeitamente bem que o Teo é um companheiro de outro partido político e certamente terá um adversário para nos enfrentar... Agora, presta atenção o que aconteceu aqui. O que aconteceu aqui é que a gente não esta pensando em 2010, a gente não tá pensando nas próximas eleições, a gente tá pensando que o povo de Palmeira dos Índios tem que ser tratado com dignidade e trazer água para as pessoas beberem é obrigação nossa... - Fazer com que o povo tenha acesso a água de boa qualidade é o mínimo que a gente pode fazer... E eu tenho certeza que a partir da experiência da criação do novo jeito de governar esse país, quem vier depois de mim não será mais mesquinho, terá como paradigma o novo padrão. Um padrão de respeito ao nordestino, é um padrão de respeito ao povo do Nordeste que ao longo dos séculos foi tratado como se fossem homens e mulheres de segunda classe... (aplausos) - É preciso olhar o mapa do Brasil e olhar o menor estado do Nordeste com a mesma importância que a gente olha o maior estado do sudeste desse País. Mas eu para presidir esse país, eu tenho que presidir com o olhar apenas de um governante, não governar apenas da minha consciência. Tenho que governar com o coração também e saber que precisamos recuperar o Nordeste brasileiro. Tenho que agir como uma mãe age. Uma mãe, se ela tiver três filhos, ela pode ter dois mais bonitos, mas se ela tiver um fraquinho que está doente é desse fraquinho que ela vai cuidar. É assim que nos vamos recuperar o Nordeste brasileiro. - Na época das eleições, pobre tem um valor incomensurável. A coisa mais habitual em época de eleições é a gente ver candidato xingar banqueiro, xingar grande empresário, xingar usineiro e o povo são maravilhosos... Passado as eleições o povo nunca mais é chamado pra nada. Aquele Palácio do Planalto que antes só recebia banqueiro, empresário, príncipes, reis, hoje recebe catador de papel. - Este país nunca mais voltará ao atraso a que foi submetido, nunca mais. Ano que vem vai ter eleição. Eu não posso nem falar em eleição. Mas vou trabalhar para eleger minha sucessora... (aplausos, gritos de Dilma, Dilma) - Ou meu sucessor. (aplausos, risos)

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