Quatro nomes são exonerados no senado

A tentativa de aplacar a crise política que ameaça até o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a direção da Casa iniciou uma limpeza em cargos administrativos estratégicos. Serão exonerados três diretores e um chefe de gabinete carimbados como funcionários da era Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado e pivô dos escândalos recentes envolvendo atos secretos e suspeita de irregularidades na gestão de contratos. De acordo com reportagem de Isabel Braga, publicada na edição do GLOBO desta segunda-feira, novas mudanças de comando devem ser anunciadas nos próximos dias, principalmente em áreas onde a influência de Agaciel é considerada ainda muito forte, entre elas a gráfica do Senado. Depois da saída de Alexandre Gazineo da Diretoria Geral e de Ralph Siqueira da de Recursos Humanos, saem Aloysio Novais Teixeira, diretor da Secretaria de Patrimônio; Sebastião Fernandes Neto, diretor da Secretaria de Coordenação e Execução; e Shalon Granato, diretor da Secretaria de Controle Interno. Também será exonerado Dimitrius Hadjinicolau, chefe de gabinete da Secretaria de Estágios. Segundo assessores do Senado, Granato alegou estar esgotado e pediu para deixar a diretoria. Em seu lugar assume Eduardo Torres, um técnico da área. O 1 secretário, Heráclito Fortes, diz que todos os contratos da Casa serão revistos e que eventuais irregularidades serão apuradas. E que a revisão implicará enxugamento de funcionários terceirizados.

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