PSTU expulsa sindicalistas do partido

Sindicalistas afirmam que foram prejudicados pelo autoritarismo

Um grupo de militantes do PSTU, alguns dos quais personagens constantes em manifestações sindicais e greves no serviço público — foi expulso do partido. Entre os militantes que deixam a legenda estão Sônia Godeiro, do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, e Juvêncio Hemetério, do Sindicato dos Bancários. Também receberam a punição Wilson Farias, do Sindsaúde; Marcos Tinôco, do SindBancários; Gisélia Rocha, do Sindicato dos Servidores Federais; e Valério Fonseca, advogado e assessor jurídico. Outros 13 filiados resolveram deixar o PSTU em solidariedade aos expulsos. As versões dos punidos e da direção local do PSTU sobre os motivos do rompimento são conflitantes. Sônia Godeiro e Valério Fonseca afirmam que os dirigentes do partido exigiam que os filiados com cargos nas direções dos sindicatos “aparelhassem” as entidades. Na linguagem dos militantes “aparelhar” significa usar a estrutura do sindicato em benefício do partido. Sônia Godeiro diz que recebeu a orientação para só contratar funcionários no Sindsáude que fossem ligados ao PSTU. Ela afirma também que Juvêncio teria recebido uma ordem para transferir recursos do Sindicato dos Bancários à chapa de oposição que concorria numa eleição sindical, em São Paulo. “Não eramos doceis a essas determinações, por isso nos expulsaram”, afirma Sônia Godeiro. Presidente do PSTU no Rio Grande do Norte é Dario Barbosa nega as acusações dos militantes expulsos.

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