PM mata esposa e é assassinado; cunhado é o maior suspeito
Um crime passional seguido de suspeitas de vingança envolvendo dois policiais militares que trabalhavam juntos na mesma delegacia chocou os moradores do município de São Francisco do Oeste, cidade próxima a Pau dos Ferros, que fica a 400 Km de Natal. Sem querer aceitar o fim de seu casamento, o PM Ângelo de Castro Borguini, de 28 anos, assassinou a esposa, a dona-de-casa Maria Raniele de Freitas, 21, com um tiro na cabeça e, após a fuga, foi encontrado morto também com perfurações de arma de fogo. As suspeitas da morte de Ângelo recaem sobre o cunhado da vítima, outro PM, identificado como Francisco Cleidiano de Freitas Gomes.Francisco Cleidiano foi preso em flagrante. Ele é irmão de Maria Raniele e companheiro de trabalho de Ângelo de Castro. Os militares trabalhavam na delegacia de Pau dos Ferros. De acordo com informações da polícia, o crime aconteceu por volta das 18h da última terça-feira, após uma discussão na residência do casal, localizada na rua Alexandre Benedito, 55, Centro, em São Francisco do Oeste. A dona-de-casa ainda chegou a ser socorrida e levada para o Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos Andrade, no município de Pau dos Ferros. Testemunhas informaram que, ao confirmar a morte da irmã, o PM Cleidiano de Freitas saiu à procura do cunhado. Horas mais tarde, Ângelo de Castro foi encontrado morto, ao lado de sua moto, no km 34, da BR-405, na estrada que liga Pau dos Ferros a Itaú, município onde moravam os avós do soldado executado. De início, a polícia imaginou que o militar havia cometido suicídio, mas após a chegada da equipe do Instituto Técnico e Científico de Polícia (Itep) os peritos constataram que a perfuração de arma de fogo encontrada na cabeça da vítima não poderia ter sido feita pelo próprio Ângelo de Castro.O casal tinha duas filhas, uma menina de três anos e uma de apenas um ano de idade. Familiares da dona-de-casa assassinada informaram que o soldado e a esposa brigavam constantemente e que Ângelo de Castro não admitia a separação. O militar assassinado é natural do Rio de Janeiro e estava na corporação há pelo menos sete anos. Esse é o quarto crime passional envolvendo militares no ano de 2009, no Estado do Rio Grande do Norte.Fonte: O Mossoroense

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