Agora são 46 cidades em estado de emergência no RN
De acordo com o Gabinete de Crise, instalado pelo Governo do Estado na vice-Governadoria, subiu de 42 para 46 os municípios em estado de emergência em todo o Rio Grande do Norte e o número de desabrigados continua crescendo. Estima-se que os prejuízos causados pelas chuvas já somam R$ 98 milhões. As cidades que decretaram estado de emergência são: São Bento do Trairi, São José do Campestre, Severiano Melo, Japi, Jaçanã, São Tomé, Espírito Santo, Campo Redondo, Caiçara do Norte, Coronel Ezequiel, Tenente Laurentino Cruz, Jucurutu, Apodi, Patu, Messias Targino, Governador Dix-sept Rosado, João Dias, Assu, Francisco Dantas, Areia Branca, Bodó, Riacho da Cruz, Lagoa Nova, Caicó, Pendência, Umarizal, Florânia, Carnaubais, São Rafael, Lucrécia, Ipanguaçu, Santa Cruz, Equador, Macau, Porto do Mangue, Currais Novos, Mossoró, Goianinha, Jardim do Seridó, Angicos, Serra Negra do Norte e Luís Gomes, Marcelino Vieira, Olho D'água do Borges, Caraúbas e São Fernando. FORÇA-TAREFA - A governadora Wilma de Faria pediu uma ajuda de R$ 98 milhões, em caráter emergencial, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião com governadores nordestinos, na última segunda-feira (7), em Brasília. Os recursos federais serão aplicados na reconstrução de 470km de estradas e de pontes danificadas pelos temporais, para apoiar os agricultores que tiveram as áreas de cultivo inundadas, construir e recuperar casas atingidas e prestar atendimento às famílias desabrigadas em 46 municípios onde já foi decretada situação de emergência. O Governo do Estado tomou todas as medidas emergenciais necessárias desde a intensificação das chuvas na semana passada. Desde as primeiras horas da última sexta-feira (4), cerca de 20 mil pessoas, entre desabrigados, doentes e agricultores recebem o atendimento da força-tarefa, criada por determinação da governadora Wilma de Faria. Mais de 200 pessoas de diversas secretarias e órgãos estatais, das prefeituras municipais e das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) atuam nas regiões mais atingidas do RN. Os vales do Açu e do Apodi foram os mais castigados pelos temporais. Apenas três dos 42 açudes do RN faltam sangrar - Estes açudes são administrados pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) no Rio Grande do Norte ainda não sangraram. Segundo o coordenador técnico do órgão, Antônio Marcos Nascimento, os açudes José Batista, em Poço Branco, Totoró e Currais Novos devem alcançar suas capacidades máximas nos próximos dias. Mesmo com o alto índice pluviométrico e o crescente aumento no nível dos reservatórios, não há problemas registrados em relação à estrutura das barragens. "Todos os açudes estão sob controle", revelou Antônio Marcos.O Açude Itans, em Caicó, era o que trazia mais preocupação, mas por ter estiado está sob controle. Já a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves é a que apresenta a maior vazão, com 2,4 bilhões de metros cúbicos, e a maior lâmina de água, chegando a 3,58 metros, atualmente. A menor sangria até o momento foi do Açude Caldeirão, em Parelhas, com 18 centímetros.Para o coordenador técnico do Dnocs, as barragens estão cumprindo um papel fundamental de proteger as cidades contra o avanço das águas, apesar de algumas terem sido inundadas pelas águas. "A população do Baixo Açu, por exemplo, foi prejudicada, mas se não fossem as barragens teria sido pior'', disse Antônio Marcos, lembrando que as construções estão contendo a força das águas.

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